MyWhoosh vs Zwift: A Experiência de Malibu no Mundo dos Apps de Ciclismo Indoor

Se você já está mergulhado no mundo do ciclismo indoor ou se está pensando em entrar nessa onda, provavelmente já ouviu falar dos dois principais aplicativos que estão dominando o mercado: Zwift e MyWhoosh. E quem melhor para nos dar uma análise detalhada do que um triatleta amador que respira bicicletas e tecnologia de treino? Cristiano “Malibu”, carioca que se mudou para a Itália para trabalhar com bicicletas de alto desempenho, compartilhou suas experiências com esses dois gigantes do mundo virtual do ciclismo.

Neste artigo, a gente vai explorar as comparações que Malibu fez entre o MyWhoosh e o Zwift, destacando as funcionalidades e diferenças que ele encontrou. E, claro, tudo de uma forma bem descontraída e prática, do jeito que só quem tá acostumado com esse mundo consegue contar.

Bots e Pelotões: Como o MyWhoosh Se Diferencia do Zwift?

Uma das primeiras coisas que Malibu observou ao comparar o Zwift e o MyWhoosh foi a diferença no comportamento dos bots. No Zwift, você pode escolher um bot com uma determinada potência, tipo 2.5w/kg ou 4w/kg, e aí você se junta a um pelotão. Conforme mais ciclistas entram, o pelotão vai crescendo. É um clima de multidão mesmo, com 30, 50 ou até mais pessoas pedalando juntas no mesmo ritmo, como uma galera unida na missão.

Já no MyWhoosh, o esquema é um pouco diferente. Em vez de formar aquele pelotão gigantesco que o Zwift cria, você se junta a um pequeno grupo de bots, geralmente com 5 ou 6 ciclistas virtuais, que ficam revezando a liderança. Eles têm comportamentos diferentes: uns aceleram nas subidas, outros mantém o ritmo no plano, e eles fazem um rodízio como se fosse um pelote ativo de verdade. Mas aqui vem a dúvida que ainda intriga o Malibu: quando outro ciclista escolhe o mesmo bot, ele vai cair no mesmo pelotão ou o MyWhoosh cria um novo grupo? Ele ainda precisa testar isso, mas já ficou claro que essa dinâmica dos bots torna o MyWhoosh mais voltado para simular treinos em grupos menores e com mais realismo.

A Experiência de Jogo

Uma coisa interessante que Malibu comentou é que, no Zwift, você acumula um multiplicador conforme passa mais tempo dentro da zona de ritmo do bot escolhido, ganhando mais “moedinhas” para comprar coisas no jogo. Já no MyWhoosh, o ganho de prêmios ainda é um mistério para ele, pois ele não conseguiu testar a fundo, mas ele acha que o MyWhoosh oferece menos desse tipo de gratificação imediata, focando mais em outras funcionalidades.

Workouts e Testes: MyWhoosh Tem Mais Opções?

Segundo Malibu, o MyWhoosh se destaca pela variedade de workouts e testes que ele oferece. O Zwift já é conhecido por seus training plans super completos e por incluir testes de FTP e rampa, mas o MyWhoosh vai além com opções como o MyPassaporte, uma funcionalidade que faz um acompanhamento detalhado do seu progresso ao longo do tempo.

Um dos grandes diferenciais que ele apontou foi o calendário do MyWhoosh, que armazena todas as suas atividades de forma organizada. É algo que lembra muito o TrainingPeaks, e nele você consegue ver TSS, volume de treino, quilometragem, e tempo total por semana e mês. Para quem gosta de rastrear cada detalhe do treinamento, como o Malibu, esse calendário é uma mão na roda. No Zwift, infelizmente, essa função não existe, o que deixou Malibu desejando que algo similar fosse implementado.

MyWhoosh Dá Aulas de Spinning?

Outro ponto que chamou atenção de Malibu foi a inclusão de vídeos com instrutores nos workouts do MyWhoosh. Diferente do Zwift, que tem um visual de jogo com foco total no seu avatar pedalando pelo mundo virtual, o MyWhoosh insere vídeos de instrutores reais na tela, geralmente no canto superior esquerdo. O instrutor vai guiando o treino e dando dicas, tipo uma aula de spinning, o que deixa o workout mais dinâmico e interessante.

Além disso, o MyWhoosh já tem uma função de workouts ao vivo via streaming, que ainda não foi ativada, mas promete ser um grande diferencial. Imagina só: um instrutor ao vivo te guiando durante o treino, com vários ciclistas conectados ao mesmo tempo, num verdadeiro evento de spinning online. Malibu está ansioso para ver essa função entrar em ação, porque, segundo ele, essa interatividade ao vivo tem tudo para tornar os treinos ainda mais legais e imersivos.

Questões Técnicas: O Desafio do Cog no Zwift

Agora, nem tudo são flores. Malibu encontrou algumas limitações quando tentou testar o MyWhoosh com seu setup atual. Ele explicou que usa um cog único para o Zwift, que permite a troca de marchas virtuais. Isso facilita o uso no modo Erg, onde o rolo ajusta automaticamente a resistência. Porém, para usar o modo simulação no MyWhoosh, ele precisaria desmontar o cog e instalar um cassete. Isso tornou um pouco mais difícil para ele testar o MyWhoosh livremente, especialmente nas funções fora do workout.

Mas mesmo com essa limitação, Malibu destacou que o MyWhoosh tem um grande potencial, e ele está decidido a continuar explorando o app, apesar de ter que mexer no setup do rolo.

Falta de Sons no MyWhoosh: Ponto Fraco?

Uma coisa que incomodou o Malibu foi a falta de sons ambientes no MyWhoosh. No Zwift, você ouve o som da bicicleta, do vento, dos espectadores na rua… tudo isso ajuda a criar uma atmosfera mais imersiva. Já no MyWhoosh, essa funcionalidade está desativada por enquanto. Ele chegou a falar com o suporte do aplicativo e foi informado de que a equipe está trabalhando para reativar essa função. Enquanto isso, o Zwift ganha pontos por criar uma experiência mais completa nesse quesito.

Comunicação por Áudio: MyWhoosh Pode Surpreender?

Um detalhe interessante que Malibu notou no MyWhoosh foi a opção de comunicação por áudio embutida na plataforma. Há um pequeno menu que aparece na tela durante o treino, e dentro dele existe a opção de ativar um microfone. Parece que a ideia é possibilitar uma interação com outros ciclistas por meio de canais de áudio, mas Malibu ainda não conseguiu testar essa função a fundo. Ele mencionou que já tentou falar pelo microfone durante o treino, mas ninguém respondeu. Ainda assim, essa é uma função interessante que pode ser um diferencial no futuro.

Cristiano “Malibu”: O Carioca Que Levou a Paixão Pelo Ciclismo para a Itália

Agora, falando um pouco sobre quem é o Malibu. Nascido e criado no Rio de Janeiro, ele sempre foi apaixonado por esportes, especialmente o ciclismo e o triathlon. Sua trajetória no triathlon começou de forma amadora, mas ele rapidamente se apaixonou pela prática, e essa paixão acabou levando-o a novas oportunidades.

Hoje, Malibu mora na Itália, onde trabalha na Officine Mattio, uma fábrica italiana de bicicletas de corrida, reconhecida por fabricar bikes de altíssima performance. Além de trabalhar com aquilo que ama, ele continua treinando e experimentando todas as novidades tecnológicas do mundo do ciclismo. Para Malibu, o ciclismo não é apenas um esporte, mas um estilo de vida.

Com seu espírito curioso e sempre em busca de otimizar seu desempenho, Malibu testa tudo o que pode, desde rolos de treino até aplicativos de ciclismo indoor, como o Zwift e o MyWhoosh. Ele compartilha tudo que aprende com seus amigos e com a comunidade de ciclismo, sempre de forma bem-humorada e cheia de insights práticos. Sua visão detalhada sobre as plataformas não vem apenas da experiência, mas também da paixão que ele tem por bicicletas e pelo ciclismo em geral.

Perguntas Frequentes